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Também chamada de Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), esse é um dos distúrbios respiratórios mais frequentes em todo o mundo, que resulta na má qualidade das noites dormidas.

Embora seja um quadro clínico frequente, muitas pessoas desconhecem os sinais e não procuram um diagnóstico ou tratamento adequado, o que pode levar futuramente a complicações mais graves.

Para que você saiba como identificar se a apneia do sono é grave, preparamos este artigo com as principais características da doença, os seus sintomas e a melhor forma de tratá-la. Continue a leitura e confira!

O que é a apneia do sono e quais são as causas?

A apneia do sono é um distúrbio caracterizado por repetidos episódios de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono, causando interrupção da respiração durante o sono. Em outras palavras, trata-se de uma doença que pode levar a pessoa a despertar com uma sensação de asfixia.

Isso ocorre porque os músculos da parte de trás da boca relaxam, bloqueando a garganta e a passagem de ar. Dessa forma, o paciente pode roncar alto ou causar ruídos sufocantes ao tentar respirar, já que o corpo fica privado de oxigênio, o que ocasiona o despertar constante.

As principais causas de apneia do sono estão associadas à obesidade, hipertrofia das amígdalas, alterações craniofaciais e aumento da circunferência do pescoço. Além disso, existem fatores que contribuem para um aumento do risco, como idade avançada, predisposição familiar, obstrução nasal, o hábito de fumar e consumo excessivo de álcool.

Quais são os sintomas de apneia?

Os sintomas mais frequentes da apneia do sono são:

  • ronco;
  • sensação de asfixia;
  • sudorese noturna;
  • alterações cognitivas;
  • complicações cardíacas;
  • irritabilidade e ansiedade;
  • sonolência excessiva durante o dia;
  • boca seca ou dor de garganta pela manhã;
  • cefaleias matinais (dores de cabeça);
  • dificuldade de concentração e de raciocínio;
  • sensação de sufocamento, respiração ofegante, com dor no peito ou desconforto.

É importante destacar que esses sintomas surgem repetitivamente durante o sono, na sequência da obstrução das vias aéreas, provocando despertar frequente e, consequentemente, a fragmentação do sono, levando o paciente a uma má qualidade do sono, que pode acarretar outros problemas de saúde.

Como identificar se a apneia do sono é grave?

O diagnóstico ocorre, inicialmente, com base no quadro clínico e por meio de exames complementares. Porém, a confirmação é dada apenas com o estudo laboratorial do sono mediante o exame de polissonografia, que, além de confirmar o diagnóstico da apneia do sono, permite também conhecer a gravidade da doença.

O resultado do grau da apneia segue um índice que pode ser dividido em:

  • normal: até 5 eventos por hora;
  • leve: até 15 eventos por hora;
  • moderado: até 30 eventos por hora;
  • grave: quando for acima de 30 eventos por hora.

Uma vez estabelecido o diagnóstico, o paciente deve buscar um tratamento adequado baseado nas suas comorbidades e na gravidade do caso.

Apesar de não existir um procedimento específico que resolva todas as necessidades, a combinação de cirurgias, na maioria das vezes, é a melhor forma de tratamento, que inclui a cirurgia nasal e a remoção de amígdalas e adenoides, por exemplo. Outra possibilidade de tratamento é a cirurgia ortognática, caso o problema seja devido à deformidade dentofacial.

Como vimos, a apneia do sono pode afetar a qualidade de vida de muitos pacientes e gerar outros problemas de saúde. Por isso, é importante conhecer os sintomas e buscar o acompanhamento de um profissional especializado.

Portanto, se você tem ou conhece alguém que apresenta algum sintoma da apneia do sono, procure um profissional de confiança para realizar os tratamentos corretos!

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a apneia do sono, que tal conhecer um pouco mais sobre os tratamentos desse distúrbio? Leia agora mesmo o nosso artigo sobre o assunto e confira!

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