Muitos procedimentos cirúrgicos não têm restrição de idade. No entanto, outros são eletivos (ou seja, não são de urgência e podem ser programados) e não são recomendados para pessoas de uma certa faixa etária, por alguns motivos, entre eles as questões anatômicas e fisiológicas.

Mas, então, a partir de quantos anos pode fazer a cirurgia ortognática? Afinal, esse é um procedimento que vai muito além da estética, ou seja, também traz benefícios funcionais que impactam a qualidade de vida das pessoas. Há alguma restrição?

Continue a leitura e tire, de uma vez por todas, as dúvidas sobre a idade mínima para a realização da cirurgia ortognática. Lembrando que cada caso é um caso e, por isso, é sempre fundamental que você busque a opinião presencial de um profissional, ok? Vamos lá!

Com quantos anos pode fazer cirurgia ortognática?

O momento certo para realizar a cirurgia ortognática é quando o crescimento ósseo do paciente já foi finalizado. Por isso, é indicado que o procedimento possa ser feito a partir dos 16 anos nas meninas e 18 anos nos meninos.

Além disso, não há uma idade limite para a realização da cirurgia. O momento de vida de cada pessoa é o que determinará se o procedimento deverá ser feito ou não. O importante é observar o quanto a cirurgia poderá impactar na vida do paciente. Afinal de contas, a cirurgia ortognática impacta na qualidade de vida e na autoestima.

No vídeo abaixo, o Dr. Luciano Del Santo falou sobre a idade mais adequada para a realização da cirurgia ortognática. Confira:

Quais são os cuidados com a cirurgia?

Agora que já sabemos a idade mínima, e que não temos idade máxima, para fazer a cirurgia ortognática, é hora de conhecermos os cuidados com esse procedimento para os adolescentes. Confira!

No pré-operatório

Os cuidados com o pré-operatório envolvem:

  • o acompanhamento anterior com um ortodontista, que poderá utilizar aparelhos ortodônticos para alinhar os dentes antes da cirurgia;
  • a avaliação de um especialista, o cirurgião bucomaxilofacial;
  • a realização de exames de imagem, para identificar o grau da cirurgia a ser feita;
  • o acompanhamento nutricional;
  • a avaliação psicológica do paciente, que poderá dizer o quanto se sente incomodado com a situação.

É fundamental que o paciente tenha um diálogo honesto com o profissional responsável, falando sobre seus medos e ansiedades em relação à cirurgia. O uso de um planejamento virtual também é uma ótima alternativa para otimizar a visualização do resultado e tranquilizar tanto os pais quanto o paciente.

Lembrando que falar sobre os riscos da cirurgia ortognática também é algo fundamental, além de uma conversa franca sobre o período de recuperação. Todos têm que estar cientes de todos os passos!

No pós-operatório

O pós-operatório também é um momento que demanda acompanhamento médico e psicológico. Afinal, o paciente passará por mudanças consideráveis em seu rosto. E, como sabemos, a nossa face traduz muito sobre a nossa identidade.

Os principais cuidados no pós-operatório são repouso durante, pelo menos, 2 semanas e a implementação de uma dieta pastosa ou líquida pelo tempo recomendado pelo profissional. É preciso que o paciente siga todas as orientações dos profissionais que estão envolvidos em seu tratamento para garantir uma recuperação mais tranquila e ágil.

Qual é a importância do acompanhamento médico nesses casos?

O acompanhamento (médico, odontológico, psicológico e nutricional) é essencial para fazer reavaliações frequentes nos pacientes, identificando possíveis dificuldades na recuperação e realizando uma intervenção rápida para evitar qualquer problema mais sério.

Por isso, é imprescindível que a equipe escolhida seja altamente qualificada, com profissionais experientes e humanizados, que poderão auxiliar toda a família nesse momento tão importante.

Agora que você já sabe a partir de quantos anos pode fazer cirurgia ortognática, consulte um profissional para verificar se essa é realmente a indicação para você ou para a sua filha ou filho! Assim, as dúvidas serão sanadas levando em consideração exclusivamente o caso do paciente em questão.

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