Importância do planejamento virtual para a cirurgia ortognática

O sucesso da Cirurgia Ortognática depende não apenas das técnicas cirúrgicas, mas também de uma preparação cuidadosa. Dessa forma, os exames de imagens tridimensionais e o programa de planejamento virtual para ortognática são usados para mensurar os movimentos nas superfícies ósseas e prever o resultado dos tecidos moles.

Durante décadas, esses planejamentos foram executados por meio de exames radiográficos bidimensionais e traçados manuais. Assim, diante dos avanços tecnológicos e das mudanças no setor, é possível realizar o planejamento cirúrgico dos pacientes com mais fidelidade e precisão com base em recursos modernos.

Quer saber mais? Vamos mostrar neste artigo a importância do planejamento virtual para ortognática. Acompanhe!

Conheça os detalhes da cirurgia ortognática

Antes de saber sobre o planejamento virtual para ortognática, se torna necessário conhecer mais sobre esse tipo de procedimento. Na prática, se trata de uma cirurgia voltada para vertentes estéticas e funcionais com o objetivo de corrigir as deformidades dentofaciais. Com o resultado, é possível obter equilíbrio, a harmonia da face e uma boa oclusão (maneira pela qual os dentes inferiores e superiores se encaixam).

O primeiro passo está na necessidade de realizar um diagnóstico exato e elaborar um plano de tratamento preciso conforme as características da situação do paciente. Para que tudo aconteça conforme o esperado e o paciente fique satisfeito depois do procedimento, o cirurgião bucomaxilofacial deve reproduzir dentro do ambiente cirúrgico o planejamento traçado no plano de tratamento que simula os movimentos das bases ósseas.

Os benefícios desse tipo de cirurgia envolvem a melhoria da oclusão e, consequentemente, o paciente sente mais facilidade de mastigar adequadamente, melhora a respiração e a compreensão da fala junto da fonação de maneira geral.

Além disso, existem ainda diferenças significativas em relação às disfunções temporomandibulares que são responsáveis diretas pela melhora na qualidade de vida e no aumento da autoestima diante da harmonia da estética facial.

Deformidades dentofaciais

Outra questão importante na hora de entender a função do planejamento virtual é se aprofundar nas deformidades dentofaciais. Elas são resultantes de alterações no desenvolvimento dos ossos da face e resultam em desoclusão dentária e desarmonia entre os maxilares. Dessa forma, os dentes superiores e inferiores não se encaixam corretamente.

As deformidades alcançam tanto a parte dentária quanto a parte óssea, e as causas vão desde maus hábitos que começam na infância até má formação genética. Essa condição costuma ser bastante comum nos casos em que um maxilar cresce mais que o outro. A mordida fica desalinhada e um dos lados do rosto apresenta sobrecarga.

Entenda o Planejamento Virtual

Com a utilização de uma tomografia computadorizada, modelos de gesso escaneados e fotos clínicas realizadas em um ambiente controlado, é possível replicar em um ambiente virtual a realidade clínica do paciente. Como resultado, o cirurgião consegue planejar cortes ósseos mais adequados para cada tipo de deformidade dentofacial e movimentar os segmentos ósseos de forma mais precisa.

Tudo isso enquanto avalia as novas posições e define a melhor posição, contribuindo para alcançar um menor tempo de cirurgia. Outro destaque vai para a simulação do aspecto final da face gerada em tempo real. Isso permite que o tratamento seja mais bem direcionado.

O planejamento é, então, exportado para impressoras 3D que geram guias cirúrgicas para replicar o plano na mesa de cirurgia, com precisão de décimos de milímetros. Na Neo Face todo o planejamento virtual dos pacientes é realizado na própria clínica pela equipe cirúrgica, que conhece o paciente e executará a cirurgia.

Benefícios do uso do planejamento virtual

Além da maior precisão nos diagnósticos, existem outros benefícios ao paciente que são gerados pelo atendimento de um profissional que utiliza esse tipo de recurso tecnológico. Podemos destacar, por exemplo, que o momento cirúrgico será muito mais detalhado e preciso em relação ao que é esperado do resultado, facilitando tanto o trabalho do especialista quanto a compreensão do paciente.

Outra vantagem envolve também uma escolha de tratamento discutido previamente com o paciente para que as expectativas fiquem alinhadas de maneira geral e o pós-operatório seja bem explicado com a intenção de garantir o máximo de eficiência em todas as etapas.

Em detalhes mais técnicos, o planejamento virtual para ortognática ajuda ainda a identificar possíveis limitações de movimentos e a criar soluções antecipadas contra possíveis imprevistos.

Como consequência disso, cria-se um suporte que é responsável por deixar o procedimento mais claro e previsível na construção do relacionamento de confiança entre o paciente e o cirurgião bucomaxilofacial, o que faz muita diferença nos resultados e ajuda a deixar de lado o medo da cirurgia.

Método 3D

No método 3D, os planos de tratamento costumam ser armazenados em dispositivos digitais em conjunto dos dados dos pacientes. Por esse motivo, qualquer informação em relação ao tratamento pode ser acessada a qualquer momento. Acontece ainda a compactação dos dados necessários e modelos dentários digitalizados.

Além de facilitar o caminho até os registros, a clínica ganha em espaço físico e pode compartilhar informações entre a equipe de maneira simples. Caso o paciente deseje, também pode receber o diagnóstico por meio de imagem tridimensional e outros cirurgiões podem ter acesso ao caso se precisarem contribuir em uma cirurgia futura.

Alterações virtuais

Ainda que os procedimentos realizados com os modelos em âmbito virtual sejam bastante precisos, eles realizam uma representação estática dos tecidos baseados na captura da imagem. Dessa forma, o exame clínico feito em detalhes contribui significativamente para reunir informações dinâmicas que devem ser incluídas no planejamento final.

Esse tipo de facilidade vai além de realizar o planejamento. O uso do software permite ainda fazer alterações virtuais que simulam de maneira eficiente uma cirurgia. Outra possibilidade está na visualização dos resultados do pós-operatório que se antecipam aos impactos dos movimentos pretendidos.

A técnologia 3D está ligada à individualização e à mobilização no próprio computador. Com isso, acontecem rotações e ampliações das medições lineares e angulares. Quando é necessário, é possível corrigir ou refazer as movimentações dos tecidos abordados no procedimento.

Resultados precisos

Os guias cirúrgicos são excelentes opções para alcançar resultados ainda mais precisos em cirurgias ortognáticas. Eles são produzidos pela tecnologia CAD/CAM e auxiliam diretamente na hora de colocar o plano traçado inicialmente em prática no ambiente da sala de cirurgia. Vale reforçar que isso interfere diretamente nos resultados obtidos e no alinhamento com as expectativas dos pacientes.

Na maioria dos casos, os guias são fabricados com uma técnica de prototipagem rápida que garante mais confiança e precisão quando comparada com os métodos tradicionais. Todo o planejamento utilizado a partir dos guias cirúrgicos fabricados por esse tipo de tecnologia faz com que os modelos de gesso montados em articuladores semiajustáveis sejam dispensados.

Desenvolvimento da técnica

Em um cenário bastante amplo, os estudos e evoluções sobre a cirurgia ortognática começaram nos anos 2000. No entanto, somente nos últimos 10 é que as inovações se transformam em uma realidade entre os profissionais de todo o mundo. Mesmo sendo um recurso que exige planejamento e alto investimento, o nível de implementação no segmento odontológico brasileiro já é bastante alto.

Isso se deu por conta da inclusão das ferramentas tridimensionais na odontologia seguidas pela evolução tecnológica da área da saúde. A seguir, foi possível contar com exames de imagem com mais detalhes e complexidades de diagnóstico. O próximo passo, nesse caso, foi a inclusão de ferramentas diferenciadas para lidar com esses exames.

Os profissionais passaram a aproveitar todas as informações disponíveis para lidar com as mudanças conforme as necessidades do paciente que precisavam da cirurgia ortognática. Todo o conhecimento na área de atuação precisa ser alinhado com os recursos virtuais para abranger o melhor dos dois mundos e oferecer experiências positivas que tornam os procedimentos mais simples e menos invasivos na medida do possível.

Além de evitar trabalhos ao cirurgião bucomaxilo com gesso, resina e cera, o planejamento virtual demanda apenas um bom computador que seja capaz de gerenciar bem o software escolhido. Em função disso, é possível ganhar consideravelmente em liberdade e acessibilidade para que o profissional possa executar as movimentações virtuais de diversos lugares durante a preparação.

Identificações com o planejamento virtual

Uma dúvida recorrente entre os pacientes que pesquisam sobre o planejamento virtual para ortognática é o que pode ser identificado com esse recurso. Em resumo, sua execução permite movimentos tridimensionais que envolvem a estrutura óssea e os tecidos da face. Além das cirurgias ortognáticas, isso acontece também nos casos de prótese de ATM (Articulação Temporomandibular).

Os valores envolvidos, de milímetros e ângulos, são marcados cuidadosamente e incluídos no momento da cirurgia por meio de guias devidamente personalizadas. Assim, cada movimento pensado pode ser previamente estudado e testado no ambiente virtual. Caso apareça qualquer tipo de problema relacionado, como gaps ósseos, ajustes e interferências ósseas, o cirurgião bucomaxilofacial já chega preparado.

Profissional autorizado

Esse tipo de procedimento pode ser realizado pelos cirurgiões bucomaxilofacial cujo consultório tenha acesso a esse tipo de tecnologia que, normalmente, é feito por meio de softwares ou consultoria em alguns casos. Para realizar o procedimento, o profissional responsável precisa conhecer as estruturas anatômicas complexas com envolvimento estético e dispor de um bom estudo pré-operatório.

O mais importante, nesse caso, é contar com um cirurgião bucomaxilofacial que tenha uma assessoria adequada e um time bem-informado sobre o tratamento, de preferência que seja referência no setor odontológico. Isso é essencial para que não aconteçam erros nas etapas de montagem e que as sugestões de mudanças estejam dentro das estratégias necessárias para o sucesso da cirurgia.

Outro fator que faz muita diferença é encontrar um dentista de confiança assim que surgir qualquer tipo de incômodo. Isso, além de possibilitar um rápido diagnóstico, faz com que o procedimento cirúrgico seja o mais eficiente possível em trazer mais qualidade de vida, corrigir vertentes estéticas e funcionais.

Sem contar que, com o acompanhamento do profissional, o paciente evita passar por fases extremamente dolorosas e não precisa recorrer à automedicação — que pode ser extremamente prejudicial. Então, não espere que o quadro avance para procurar ajuda especializada.

Passo a passo

As etapas envolvidas no planejamento virtual no caso de uma cirurgia ortognática também englobam a sensibilidade do profissional. No primeiro momento, a tomografia feita pelo paciente é transferida para o software e, a partir daí, se torna necessário realizar um exame de imagem que tenha uma excelente qualidade e que mostre todas as partes da face.

Também é importante fazer a importação de uma cópia, em alta qualidade, dos dentes do paciente. Aqui, existem duas possibilidades: escaneamento intraoral das arcadas e o escaneamento de bancada em gesso que serão sobrepostos na tomografia em 3D. Depois, o profissional faz a montagem de um crânio composto. Isso inclui a face, dentes e tecidos moles.

As linhas cirúrgicas serão desenhadas por cima com detalhes dos cortes ósseos. A partir deles, o cirurgião começa a fazer as movimentações esqueléticas necessárias. Vale ressaltar que cada um dos movimentos precisa ser extremamente controlado para que os resultados sejam acompanhados de maneira imediata virtualmente.

Domínio das etapas

O cirurgião bucomaxilofacial que está apto a realizar o procedimento precisa ter domínio completo de todas as etapas de montagem e das ferramentas tecnológicas envolvidas. Dessa maneira, é indispensável que as movimentações executadas no planejamento virtual façam sentido em um campo cirúrgico para que os possíveis obstáculos também sejam avaliados.

Em casos de alta complexidade, reavaliar os procedimentos se transforma em uma medida de mais segurança. Afinal de contas, qualquer erro que passe despercebido no planejamento compromete todo o resultado. Erros em qualquer uma dessas etapas repercutirá em alterações no resultado, exigindo um grande retrabalho para eventuais correções, se forem possíveis.

Dentro do tratamento de deformidades dentofaciais, os profissionais sentem dificuldades de precisão quando é aplicado o método tradicional em algumas situações, como a incongruência entre a linha média esquelética e dos tecidos moles. Outro destaque fica por conta de mensurações que exigem detalhamentos específicos dos dentes e de relações anatômicas com as estruturas vitais podem ser feitas pelas ferramentas integradas nos próprios softwares disponibilizados.

No processo de pós-operatório, o formato digitalizado da tomografia computadorizada permite a visualização de diversos segmentos osteotomizados, a possibilidade de enxertos ósseos e a posição dos côndilos mandibulares.

Maneiras diferentes

Outro questionamento frequente é a existência de diferentes técnicas para o planejamento virtual. O que acontece, em uma situação como essa, é que são usadas maneiras diferentes de fazer o planejamento. Porém, o conceito técnico e teórico são muito parecidos diante de todos os métodos.

Vale ressaltar que a ferramenta para realizar o procedimento está disponível em diversos softwares de planejamento. O tratamento do paciente de maneira geral ganha muito quando a reprodução tridimensional é feita no ambiente virtual, as possibilidades de montagens e tratamentos se tornam mais amplas.

Um dos principais segredos é que a melhor maneira de conduzir o planejamento é contar com a experiência e o olhar estratégico do cirurgião bucomaxilofacial, conforme as suas técnicas estudadas e também com o alinhamento de acordo com o objetivo do tratamento.

Preparo ortodôntico

A utilização de um protocolo computadorizado de planejamento para cirurgia ortognática não dispensa um bom preparo ortodôntico pré-operatório, mas também não diminui a necessidade de um acompanhamento multiprofissional no período pós-cirúrgico.

O ideal é que você sempre procure por um time com bons profissionais para fazer o diagnóstico correto e cuidar muito bem da sua saúde. Aqui, em algumas situações, esse preparo pode exigir o uso de um aparelho ortodôntico fixo com o objetivo de alinhar corretamente os dentes e auxiliar que a arcada dentária fique pronta para a cirurgia.

Como o objetivo principal gira em torno de recuperar um padrão harmônico na face de adultos, somente depois de apresentar os primeiros resultados dessa fase, é que o cirurgião bucomaxilofacial determinará se o paciente está pronto para o procedimento cirúrgico. Vale considerar que cada tipo de cirurgia ortognática tem um preparo diferente.

O melhor para cada caso será discutido previamente pela equipe responsável pelo tratamento de acordo com as queixas do paciente e seu histórico. Só assim será possível tomar decisões eficientes a longo prazo, tornar o processo menos invasivo e o tempo de recuperação mais otimizado.

Agora ficou claro como o planejamento virtual para cirurgia ortognática é um diferencial e tanto na hora de proporcionar um padrão harmônico. Para que o resultado seja bem-sucedido e o paciente tenha o máximo de segurança, se torna fundamental procurar por uma clínica que tenha experiência no procedimento, conte com uma equipe eficiente e atenção especial em todas as etapas do tratamento.

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